População reclama um museu
da resistência antifascista

Estado deve reabilitar <br>o Forte de Peniche

O presidente da Câmara de Peniche exigiu, no final do ano, que o Estado invista a curto prazo na reabilitação da Fortaleza da cidade, depois desta ter sido retirada da lista de monumentos históricos a concessionar a privados.

«Se a Fortaleza foi retirada do programa Revive por razões de carácter nacional, terá de ser o Estado a financiar de forma significativa a intervenção», disse, em declarações à Lusa, José Correia, na sequência da aprovação na Assembleia da República de uma proposta que recomenda ao Governo que avance em 2017 com a elaboração de um plano de reabilitação.

Num relatório sobre o estado de degradação, a autarquia estima em 5,5 milhões de euros intervenções consideradas urgentes para fazer face ao avançado estado de degradação e evitar a eventual ruína, «que já se verifica ou está iminente», de partes da Fortaleza, afectas à antiga prisão política. Os técnicos municipais apontam para a reabilitação de três pavilhões, dois dos quais estão fechados e devolutos, com obras em toda a sua estrutura, mas também na estabilização da muralha e reparação de espaços exteriores.

Na segunda fase, apontam para um plano de valorização do monumento e mais investimento, para que possa ser utilizado na sua totalidade.

No dia 28, numa reunião promovida pela Câmara e Assembleia Municipal de Peniche, onde estiveram mais de uma centena de pessoas, defendeu-se que o monumento tem de ser requalificado para aí ser instalado um museu da resistência antifascista, que preserve a memória do passado histórico daquela antiga prisão política. O restante espaço deverá ser utilizado para albergar exposições, actividades económica ou associações locais.




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